As fortes chuvas que caíram no município de Nova Olinda no mês de fevereiro têm exigido da prefeitura municipal uma resposta rápida e eficiente para recuperar as estradas vicinais danificadas pelas chuvas na zona rural. O secretário de Urbanismo e Obras, Humbertão, conta que os chamados da população vêm de toda parte, na maioria das vezes, os pedidos são para desobstruir pontos de passagens em trechos das estradas que fazem ligação com a zona urbana.
De acordo com os dados oficiais da Fundação Cearense de Meteorologia e Recurso Hídricos – FUNCEME o mês de fevereiro deste ano acumulou 350 mm de chuvas quando o normal para o período seria 180 mm, por tanto, tivemos 94% de chuvas acima da média. Apesar de ser o mês mais curto do ano com somente 29 dias de duração no mês de fevereiro o novo-olindense experimentou uma chuva a cada 2 dias, ou seja, tivemos 14 chuvas no total durante todo o mês passado. O resultado é que as lavouras e os pastos estão verdes e muitos açudes e barreiros atingiram a capacidade máxima, no entanto, a versão ruim de inverno forte também deixa os seus rastros.
As estradas esburacadas, córregos transbordando e danificando passagens molhadas são os resultados ruins deixados, principalmente, por chuvas fortes e de longa duração. Em fevereiro foram pelo menos 2 grandes precipitações acima de 50 mm para um único dia. A primeira aconteceu no dia 4 de fevereiro quando foi registrado 70 mm e a outra no dia 15 seguinte com 57 mm registrados pela FUNCEME. No entanto, os agricultores apontam que em alguns locais as medições são ainda maiores. No dia 15 de fevereiro, por exemplo, alguns agricultores garantem que a chuva alcançou até 100 mm, apesar da FUNCEME não fazer o registro.
Desde então as equipes da secretaria de urbanismos e obras formadas por homens e máquinas pesadas tem trabalhado continuamente a fim de garantir o tráfego de pessoas, animais e veículos entre a zona rural e a cidade.
O Secretário Humbertão enfatiza que a determinação do prefeito Ítalo Brito é atender a todos mesmo tendo em vista a alta demanda por esse tipo de serviços nesse momento.
O senhor José Fernandes de Oliveiro residente no sítio Quati de cima, uma das comunidades já beneficiadas destaca que nunca viu a prefeitura fazer serviço de recuperação das estradas em pleno inverno. “Isso é algo inédito na comunidade, as máquinas só faziam as estradas em setembro, no inverno ficávamos sem poder trafegar, até para tirar um doente era difícil porque não tinha como entrar carro, agora graças ao trabalho que está sendo feito temos estradas para trafegar” comemora o agricultor.
