PROJETO MULHERES DE MARÇO – Maria Francisca dos Santos Araújo “Marieta”
PROJETO MULHERES DE MARÇO – Maria Francisca dos Santos Araújo “Marieta” A última homenageada da 2ª edição do projeto Março Mulher, é a vice-prefeita de Nova Olinda: Maria Francisca dos Santos Araújo, conhecida por Marieta. Nascida no dia 7 de agosto de 1950, Marieta tem uma trajetória marcada por significativos serviços prestados ao município de Nova Olinda, tanto na saúde quanto na política. Na Saúde, área em que trabalhou durante 39 anos como enfermeira, foi responsável por garantir o acesso das comunidades da zona rural e urbana. Também atuou no Hospital Manoel de Abreu, em Crato, durante quase dois anos. Marieta ingressou na política após o convite do então candidato a prefeito, Dr. José Alencar. Ela conta que não sabia como seria sua atuação caso fosse eleita, mas mesmo assim aceitou ser candidata. Em 1989, Marieta ingressou pela primeira vez na Câmara Municipal de Vereadores de Nova Olinda, sendo esta a primeira vez em que três mulheres foram eleitas para o mesmo mandato. No ano de 1992, a vereadora foi reeleita, assumindo o mandato de 1993 a 1996. A partir de então, Marieta consolidou sua vida política, trabalhando para o povo novolindense. Eleita para o mandato de 1997 a 2000, em 1999 ela assumiu a presidência da Câmara Municipal. Além disso, foi reeleita para os mandatos de 2001 a 2004 e de 2007 a 2020, ano em que concorreu à vice-prefeita de Nova Olinda e, mais uma vez, foi eleita como representante do povo. Em sua trajetória no Poder Legislativo, Marieta apresentou e aprovou importantes requerimentos para Nova Olinda, a exemplo da construção do Fórum Local de Justiça, no local onde era o hotel municipal. “Eu fiz o requerimento e a gente conseguiu o fórum e a comarca”, diz Marieta, que também destaca os projetos de criação das secretarias de Assistência Social e de Agricultura, postos de saúde para sítios, entre outros. Hoje aos 71 anos, a vice-prefeita diz que é um momento de muita alegria ocupar um espaço de destaque. “A gente que é mulher tem que buscar sempre o melhor para a nossa vida. A mulher tem o direito de pensar e trabalhar em qualquer lugar”, afirma. Com a mesma coragem que lutou para criar seus quatro filhos, ela dedica sua vida para fazer mais pela população novolindense. Para ela, a vontade de vencer e ajudar o povo é uma missão desde sempre e continuará, pois é feliz assim. “A lição que eu tiro é o amor que a gente precisa ter para entrar na política. Sempre digo a meus filhos que só tem duas coisas que vão tirar de mim quando Deus me levar: viver na política e viver nos hospitais para ajudar o povo, porque isso é uma coisa que eu amo”, reforça.
PROJETO MULHERES DE MARÇO – Darly Cordeiro de Carvalho Pereira
PROJETO MULHERES DE MARÇO – Darly Cordeiro de Carvalho Pereira Uma mulher dinâmica, que mesmo com todas as dificuldades que aparecem no caminho, tende a seguir em frente. É dessa forma que se pode definir a professora aposentada Darly Cordeiro de Carvalho Pereira, “Tia Darly”, de 59 anos, 3ª homenageada do projeto Março Mulher 2022. Darly é formada em Letras pela Universidade Regional do Cariri (Urca) e especialista em Língua Portuguesa. É mãe de dois filhos, Tiago e Felipe, e casada com o professor Claudeones. Sua trajetória na educação iniciou, sobretudo, por forte incentivo de sua mãe, Josefa de Matos Cordeiro de Carvalho, 1ª professora formada natural de Nova Olinda. Josefa está entre os grandes expoente da educação em Nova Olinda. “Cresci em meio a muitos livros. Tanto livros infantis quanto os de grandes clássicos da literatura, que mamãe comprava para ler e os deixava na estante”, lembra Darly. Em 1998 assumiu o concurso do Estado no cargo de professora da escola estadual Padre Luís Filgueiras, onde trabalhou até se aposentar. Lá, construiu uma trajetória de ensinamentos e aprendizados com colegas de trabalho e alunos, que até hoje recordam seu jeito acolhedor. Ela conta que cresceu em uma casa repleta de ensinamentos. “A leitura enriquece e o trabalho enobrece”, não apenas riqueza material, mas o conhecimento e de humanização: cumprimentar as pessoas mesmo que não as conheça, fazer o bem, é primordial. Até hoje, isso eu levo aonde eu for”, diz Darly ao se referir aos ensinamentos passados pelos seus pais. Atualmente Darly se dedica a fazer o bem junto à Comunidade Católica Filhos Amados do Céu (onde é consagrada no carisma) e desenvolve atividades de evangelização e serviços sociais. Além disso, ela preside a Legião de Maria, que é um movimento centenário fundado em Dublin, Irlanda, e implementado na Diocese do Crato há 60 anos. A Legião atua em hospitais realizando visitas e orações na cadeia municipal, no hospital e também no cemitério. Para Darly, as mulheres devem sempre estar inspiradas neste dom especial dado por Deus, e buscando lutar por seus direitos. “Assim como ela é representada por uma flor, também pode ser uma fortaleza, que enfrenta, corre atrás e luta”, conclui. ASSISTA AO VÍDEO DE DARLY CORDEIRO http://novaolinda.ce.gov.br/wp-content/uploads/2022/03/DARLY-CORDEIRO.mp4
PROJETO MULHERES DE MARÇO – MARIA JACKELINE TELES DA SILVA
PROJETO MULHERES DE MARÇO – MARIA JACKELINE TELES DA SILVA No esporte, universo que é historicamente dominado pelo público masculino, as mulheres têm ganhado cada vez mais destaque. Porém, o percurso até o pódio esbarra em inúmeras adversidades. A 2ª homenageada do projeto Março Mulher 2022 é a atleta novolindense Maria Jackeline Teles da Silva, de 35 anos. Dona de casa, mãe de três filhos e atleta. Entre as atividades do dia a dia, Jackeline encontra fôlego para o atletismo, esporte que se apaixonou desde 2004, quando conheceu seu esposo, o atleta Aparecido Silva, com quem fundou o projeto “Os Voluntários”, responsável por alimentar sonhos de crianças e adolescentes. O contato com a modalidade despertou em Jackeline a vontade de competir. “Minha 1ª corrida foi em 14 de abril de 2013. Meu esposo me incentivou a participar e eu fui. Acima do peso, às vezes pensava em desistir, mas vinha a força de vontade de chegar”, lembra. Desde então, Jackeline não parou. Entre suas principais corridas, destacam-se o Circuito de Campina Grande, de 10 quilômetros; O Circuito Sesc, que ocorreu em cinco etapas. Também disputou em Sobral, Juazeiro do Norte, Crato, Fortaleza e Mossoró (RN). “Lá foi o mais desafiador, onde eu larguei às 11h30 da manhã, sol quente, escaldante e ganhei”, conta. Mãe de três filhos, Tayná, Tamires e Tomaz, todos praticantes de atletismo, Jackeline acredita que a maior dificuldade da mulher atleta ainda é conciliar a vida de dona de casa, cuidar dos filhos e se dedicar ao esporte. “Às vezes é preciso deixar os filhos nas casas para participar de provas fora do município, acordar cedo para preparar os filhos para a escola, cuidar da casa e afazeres domésticos e descansar para poder treinar”, diz a atleta, que se mostra firme. “Nem por isso eu desisti da carreira e dos meus sonhos, e por tudo isso eu me sinto uma mulher vitoriosa”. Para ela, ser mulher exige coragem, resistência e não deixar de sonhar. “Ser mulher é praticar o bem, é não desistir dos sonhos. É tentar de novo mesmo quando fracassa, correr atrás mesmo quando é difícil”, finaliza. ASSISTA O VIDEO DA JACKELINE http://novaolinda.ce.gov.br/wp-content/uploads/2022/03/JAKELINE-TELES-.mp4
Projeto Mulheres de Março – Cicera Samara Soares Lima
Projeto Mulheres de Março – Cicera Samara Nova Olinda está repleta de histórias que tecem o cotidiano de centenas de mulheres. São sonhos e conquistas que inspiram e merecem ser contadas e recontadas, mas também trajetórias de vida e lutas diárias vivenciadas por mulheres que não têm medo de buscar seus objetivos. Apresentamos a 1ª de 4 histórias do projeto Março Mulher: a servidora municipal Cicera Samara Soares Lima, de 30 anos. Natural de Nova Olinda, Samara se considera uma eterna sonhadora que enfrentou diversos medos para alçar voos altos. Durante sua infância, sofreu bullying dos colegas de classe, mas sua força e determinação foram maiores. Na adolescência, queria ser psicóloga ou advogada, mas por influência de uma prima, ingressou no curso de pedagogia pela Universidade Vale do Acaraú (Uva), em 2012, período marcado por muitas adversidades devido a rotina de trabalhos acadêmicos. Em 3 de abril de 2017, foi empossada no concurso de gari da Prefeitura de Nova Olinda, fato que tornou-se motivo de surpresa para alguns.“É sério que você é gari?”. Enfática, Samara responde: “Sinto muito orgulho de ser gari, de fazer a limpeza da cidade, porque escolhi isso”, diz. Seu trabalho já lhe rendeu títulos de reconhecimento, como melhor gari concedido pelo Sinseso, em 2018 e 2019. No mesmo ano, foi homenageada em comemoração local como mulher de destaque, e em 2021 foi a melhor gari pela empresa Melhores do Ano. Atualmente Samara está pós-graduanda em Pedagogia pela Faculdade Venda Nova do Imigrante (Faveni), mas ainda não pensa em deixar o trabalho de gari. Ela aguarda um momento em que possa atuar nas duas áreas. “Futuramente, após eu concluir minha pós e uma especialização, eu penso em atuar como pedagoga. O cargo de professora pode ser um segundo emprego, mas deixar o cargo de gari, jamais”, finaliza.